![(Foto: Fernando Torquatto)](https://static.wixstatic.com/media/5355ef_9f4967c8d6c94f4c86b48925427e7318~mv2.jpg/v1/fill/w_100,h_180,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_avif,quality_auto/5355ef_9f4967c8d6c94f4c86b48925427e7318~mv2.jpg)
Dhu Moraes comemora 55 anos de carreira com a estreia de seu novo show solo, “O Canto da Dhu”, que será apresentado em Copacabana dia 13 de fevereiro (quinta-feira), às 20h. Na apresentação, a artista canta samba, músicas que remetem à ancestralidade, repertório romântico, sucessos populares e, atendendo o público saudoso da época das discotecas, canções dançantes que prometem animar o Teatro Claro MAIS RJ. Enquanto se prepara para o espetáculo, a artista conversou com o Jornal Posto Seis sobre sua trajetória.
“Nesse tempo, fiz alguns musicais e peças, mas nem tudo que cantei eu gostei. Agora, selecionei o que marcou minha trajetória, até que não foram solos meus, mas eu que eu gostaria de ter feito”, explica, mostrando como escolheu as 23 obras que compõem o espetáculo. “Por exemplo, quando fiz ‘Divina Elizeth’, fui apenas uma das atrizes que interpretou a Elizeth Cardoso. Éramos cinco e, claro, não pude cantar as músicas das outras”, lembra, citando ainda outro artista que integra o repertório. “Eu era apaixonada pelo Vander Lee. Aquele menino morreu muito cedo. Viveu o tempo de lançar só trabalhos bons”.
Ao todo, 23 canções compões o espetáculo, dividido em três partes. Na primeira, chamada “Sambas e Ancestralidade”, Dhu canta desde Zé Keti a Lecy Brandão, passando por Tom Jobim e Clara Nunes. Na segunda, entra o romantismo e as lembranças dos espetáculos. Por fim, em “Tempos Dançantes”, a plateia voltará à época do disco, relembrando principalmente os sucessos das Frenéticas. A relação do público com o conjunto é mencionada pela artista, que mostra gratidão pelo carinho recebido. “É eterno. Vamos levar para a vida toda ou para além dela. Foi um momento muito especial para quem viveu as discotecas”. Da mesma forma, analisa que seu trabalho como Tia Nastácia, no “Sítio do Picapau Amarelo”, onde integrou o elenco entre 2001 e 2006 também virou outro marco de sua carreira. “Canso de encontrar adultos com os filhos, eles vêm falar comigo e noto a emoção mais nos pais que nas crianças”.
Nesse ano, o a artista já está confirmada no elenco de duas produções. A primeira é um papel na série “Tô de Graça”, protagonizada pelo humorista Rodrigo Sant’anna. Em abril, começa os preparativos para reviver Manuela, sua personagem da novela “Êta Mundo Bom” na sequência, “Êta Mundo Melhor”. É a primeira vez que a artista viverá a experiência de dar continuidade à vida de um de seus papeis, o que lhe deixa curiosa.
“Estou ansiosa em saber como vai estar a Manuela. Ela casou, viu o ‘cegonho’... Vai saber como está depois de conhecer essa experiência”, diverte-se, mostrando grande apreço pela figura que interpretou. “Até hoje o público fala sobre ela, uma ex-escrava super animada. Ela celebrava a vida por ser liberta. Eu achava muito bacana porque ao mesmo tempo que era para cima, tinha consciência dos seus direitos e não abaixava a cabeça, além de ser desaforada, o eu que achava maravilhoso. Nisso, era bem parecida com a Dhu”, finaliza, rindo.
Em “O Canto da Dhu”, a cantora sobe ao palco acompanhada pela seguinte equipe: Johayne Hidelfonso (direção geral), Cecília Rangel (roteiro), Wladimir Pinheiro (direção musical), Kauê Hiseni (baixo), Michel Nascimento (bateria), Dirce Moraes (backing vocal), Andé Lemos (backing vocal), Paulo José (figurino), Djalma Amaral (iluminação), Sônia de Paula (coordenação de produção) e Marcelo Aouila (direção de produção e cenografia).
Serviço: “O Canto da Dhu” | Local: Teatro Claro MAIS RJ (Rua Siqueira Campos, 143 – 2º piso – Copacabana) | Data: 13 de fevereiro (quinta-feira) | Horário: 20h | Ingressos: entre R$19,80 (meia entrada no balcão 2) e R$140 (inteira na plateia) | Vendas: Uhuu ou diretamente na bilheteria do teatro | Capacidade: 659 lugares | Duração: 90 minutos | Classificação indicativa: 12 anos.