O trabalho desenvolvido pelo Jornal Posto Seis rendeu ramificações em áreas variadas. Livros, exposições de arte e eventos diversos foram promovidos, aumentando a visibilidade do veículo e firmando-o como um grande meio de comunicação no Rio de Janeiro. Devido à importância, o reconhecimento aconteceu através de diferentes formas, sempre mostrando a participação do jornal no dia a dia da população.
A coluna “Barão do Posto Seis”, publicada a partir de 1999, foi um dos grandes êxitos. A cada edição, um texto divertido retratando a boemia carioca era publicado. O sucesso foi tanto que, em 2003, uma coletânea com parte do material foi transformada no livro “Conversa de Botequim – Crônicas do Barão do Posto Seis”. Apenas no lançamento, centenas foram vendidos e até os dias atuais o título é bastante lembrado, o que resultou em uma reedição em 2019, celebrando os 20 anos da coluna - o livro pode ser adquirido em www.maurofrancooficial.com.br.
O Jornal Posto Seis também promoveu festas diversas como a do dia das crianças de 2001. Junto com o 17º GBM, a Sociedade Amigos de Copacabana e o Clube Cultural e Recreativo Posto 6, levou brinquedos como pula- -pula, muro de escalada e piscina de bola à Avenida Atlântica. A criançada também se divertiu com a apresentação dos cães adestrados da Polícia Militar, da Banda de Músicos do Corpo de Bombeiros e da Escola de Samba Mirim Golfinhos da Guanabara. O sucesso foi tão grande que, no fim do ano, outra celebração foi realizada para animar a criançada, com direito à visita do Papai Noel distribuindo presentes.
A Parceria de Sucesso, realizada durante vários anos, foi outro evento de grande êxito. O objetivo era proporcionar uma confraternização entre os anunciantes, que passaram a se conhecer e, então, conversar sobre seus negócios, trocar contatos e até definir uniões comerciais, já que era comum os próprios lojistas de Copacabana ligarem para o Jornal Posto Seis para saberem onde comprar certos produtos ou contratar determinados serviços.
O evento de maior visibilidade foi a exposição “Eternamente Copacabana”, que comemorou os 110 anos do bairro, em 2002. Na ocasião, quadros de 40 artistas, cada um com seu estilo e técnica, foram exibidos por três semanas no Forte de Copacabana, mostrando facetas variadas da região. A visitação foi tão expressiva que, além da repercussão internacional, a mostra voltou a ser remontada dez anos depois, na celebração do 120º aniversário, e resultou em outro livro, homônimo ao evento. Novamente, um grande público prestigiou a exibição, que estimulou a montagem da terceira edição, em 2013, dessa vez com quadros inéditos, majoritariamente pintados por pintores do ateliê Carlomagno.
Outros aniversários do bairro foram realizados com festas na Avenida Atlântica, como o de 125 anos, em 2017. Atrações diversas foram oferecidas ao público, como paineis com a história de Copacabana, apresentação dos equipamentos do 17º GBM, feira de saúde, além de vasta programação cultural com shows diversos. Nos 126 anos, a festa se transformou no maior evento inclusivo já realizado na região, com apresentações de músicos e modelos cegos ou com baixa acuidade visual; dançarinos cegos, cadeirantes ou com Síndrome de Down; artistas pintando com a boca e os pés e muito mais. O sucesso foi tão grande que a parceria foi repetida em outro evento no mesmo mês, na sede do Jornal Posto Seis.
Os 127 anos também foram celebrados na orla, novamente com atrações artísticas e serviços diversos oferecidos gratuitamente à população, como vacinação de cães e gatos, além de nova exposição de quadros no Forte de Copacabana.
Em 2018, a entrega da comenda Emília Amália também teve grande importância. Na primeira edição, no contexto do Dia Internacional da Mulher, 101 nomes apontados como ativos na sociedade foram agraciados com o prêmio, nomeado em homenagem a Emília Amália Pinto de Magalhães, grande incentivadora dos filhos Arthur e Aluísio Azevedo. No mesmo ano, para marcar o Outubro Rosa, mais 18 foram contempladas.
O Jornal Posto Seis ainda foi responsável por apresentar novidades aos seus leitores. Em 2000, quando menos de 6% da população brasileira acessava a internet, o primeiro site entrou no ar, antes mesmo que grandes veículos de comunicação começassem a explorar a internet. Ao longo do tempo, a página ganhou diversas caras novas e em breve, uma nova versão estará disponível ao público, que, nesse tempo, pode acessar algumas edições antigas em www.postoseis.com.br.
Outra inovação foi o programa na Rádio Bandeirantes, transmitido a partir de 2009, multiplicando as possibilidades do que, então, era apenas um jornal impresso. O quadro “Rio Via Posto Seis” integrava o programa “Elas São Mulheres” e nele, o jornalista Mauro Franco falava sobre os principais problemas de Copacabana, além de apresentar possíveis soluções, e também concedia espaço aos anunciantes, que divulgavam seus produtos e serviços naquela mídia em entrevistas ao vivo.
O cartão de desconto, emitido gratuitamente, também agradou aos leitores. Uma vez cadastrado, o usuário obtinha vantagens nos anunciantes credenciados, como promoções exclusivas. Salões de beleza, restaurantes, cursos, livrarias, óticas, clínicas médicas e outras empresas foram credenciadas, possibilitando um leque de opções ao usuário. O cartão ainda trazia informações pessoais como tipo sanguíneo; plano de saúde, caso a pessoa tivesse, com o respectivo número da carteirinha; e avisos de possíveis problemas de saúde, como alergias e restrições medicamentosas, além de informar um contato de emergência a ser comunicado caso algo acontecesse com o titular.
Após alguns anos, com o Jornal Posto Seis consolidado, chegou a hora de iniciar novos projetos. Surgiram então os jornais “Via Méier”, “Via Ipanema”, “Via Flamengo” e, depois, “Via Zona Sul”, que tornaram-se expoentes representativos da comunicação comunitária nas áreas de atuação. Já o “Esportes de Praia” foi uma grande aposta, com 100 mil cópias distribuídas em toda a orla, até Grumari. Este trazia as notícias mais relevantes publicadas no portal que levava o mesmo nome. O Mapa Turístico de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon foi tão utilizado que chegou a aparecer em uma cena do filme “Velozes e Furiosos”. Esse viés turístico estimulou uma vasta pesquisa, que deu origem ainda ao livro Rio Turístico e a outro mapa, este retratando o Centro do Rio. Ainda foram publicados o “Via Motor’, cadernos especializado em automóveis e as edições extras “Dia das Mães” e “Especial de Natal”.
Devido à importância dos seus trabalhos entre os idosos, o Jornal Posto Seis foi reconhecido como o principal meio de comunicação em Copacabana pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre o segundo semestre de 2006 e início de 2007, a entidade realizou a pesquisa “Cidade Amiga do Idoso”, visando transformar o bairro em um lugar mais agradável e com melhores condições de atender as necessidades desse público. Aspectos variados foram avaliados em 33 cidades do mundo e, no que diz respeito a Copacabana, foi mapeado que apesar de concentrar a maior população na terceira idade do mundo, segundo dados do IBGE naquela época, o local ainda não possuía infraestrutura adequada. Dentre as reclamações, estavam questões como o grande número de escadarias, a altura dos degraus dos ônibus e as pedras portuguesas soltas e nesse contexto, o Jornal Posto Seis foi mencionado pelos entrevistados como porta-voz da população, sempre denunciando esses problemas e tantos outros.
Posteriormente, na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, registrou a benção concedida pelo Papa Francisco à imagem de São Francisco de Assis, assinada pela artista plástica Mazeredo. A ação, realizada no segundo dia do Pontífice na Zona Sul, aconteceu em uma área restrita à direção da Sociedade Amigos de Copacabana e aos funcionários da 5ª Região Administrativa e acompanhada por poucos veículos no mundo. Após o ato, a estátua foi instalada na Praça do Lido.
Devido à visibilidade, o Jornal Posto Seis foi adotado, em diversas situações, como material didático na rede de ensino. Em 2009, a professora Johanna Rodrigues implementou-o aos seus alunos do 5º ano em disciplinas diversas – na ocasião, ela lecionava Português, Matemática, História, Geografia e Ciências e usava o jornal de diversas formas. As reportagens onde a vida e a obra de grandes nomes da cultura nacional, como Villa-Lobos, Carmen Miranda e Aleijadinho serviram para apresentar essas pessoas às crianças. Em outro momento, os anúncios que traziam informações como preços foram usados para ensinar matemática, mesma didática usada pelo professor Robson Cavalcanti, da Escola Municipal Alencastro Guimarães, em 2020. Responsável por turmas de adultos, em sua maioria moradores de Copacabana, ele usava os anúncios do Jornal Posto Seis para aproximar o aprendizado da realidade de cada estudante, além de usar os textos como exemplos de linguagem jornalística.
São inúmeras as participações do Jornal Posto Seis em eventos comunitários, sociais, esportivos, culturais e educacionais desde sua criação em fevereiro de 1996. Ajudar negócios a prosperarem dentro do bairro e unir pessoas, através das associações e eventos, sempre foram os propósitos de cada edição ao longo desses 25 anos de parceria de sucesso tornando notório o compromisso desse expressivo veículo de comunicação com Copacabana.
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